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Educação do século XXI: o papel da escola nesse cenário

Canguru News

A mediação do processo de ensino e aprendizagem deve prever participação do aluno

3 min de leitura

27 de janeiro de 2025

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Educação do século XXI: o papel da escola nesse cenário

Metodologias ativas de aprendizagem permitem desenvolver habilidades do futuro

Diante das constantes mudanças econômicas, políticas e socioculturais do mundo moderno, as famílias anseiam por uma educação que prepare as futuras gerações para o desenvolvimento e alcance de oportunidades acadêmicas e profissionais. Esse cenário coloca a escola no foco de questionamentos acerca do seu papel nessa sociedade mais flexível e polivalente, capaz de pensar e aprender continuamente, e que sobretudo atenda às demandas dinâmicas que se diversificam em quantidade e qualidade, afirma Sandra Mara Ferrari, assessora pedagógica no Colégio Presbiteriano Mackenzie Brasília.

Para ela, é imprescindível considerar os avanços da educação na promoção de novas ferramentas de ensino, na revisão das metodologias e no aprimoramento da rotina escolar, visando desenvolver nos alunos outras habilidades além das intelectuais, por meio da inclusão de experiências práticas na aprendizagem.

“As mudanças na sociedade exigem a necessidade de que as escolas se atualizem, de modo que os estudantes estejam mais preparados para lidar com as demandas que surgirem”, afirma Sandra.

Ela ressalta que nessa nova realidade mundial, denominada por estudiosos como sociedade do conhecimento, o conceito de aprendizagem foi redefinido, e, para além dos conteúdos, da memorização e uso de livros didáticos, “aprende-se na rua, pela televisão, computador dentre tantas outras possibilidades”.

O contexto educacional prevê diferentes sujeitos, que pertencem a diferentes situações sociais, cuja historicidade é construída a partir de diferentes vivências, tornando necessário buscar alternativas para a democratização do ensino.

Sandra cita a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), um marco para a educação no Brasil, ao unificar o ensino para que todos os estudantes tenham acesso a uma formação integral, permitindo adequações das propostas metodológicas à realidade e região de cada escola.

A assessora pedagógica também destaca o papel das tecnologias durante a pandemia do coronavírus, ao possibilitar a continuidade dos estudos e uso de ferramentas do EAD, que se mostram cada vez mais presentes na educação.

As competências socioemocionais também requerem atenção, visto que estão relacionadas a uma melhor qualidade de vida como um todo. “Com isso, a expectativa é de que haja redução de conflitos no âmbito escolar, melhor preparo para a vida em sociedade, prática da cidadania e aquisição das habilidades essenciais para o mundo do trabalho”, relata.

A especialista destaca ainda as metodologias de ensino, que evoluem diariamente, a fim de trazer mais benefícios aos educadores e aos estudantes. Nesse contexto, as metodologias ativas de aprendizagem ajudam a desenvolver as habilidades do futuro, além de apresentarem estratégias eficazes para o uso de recursos mais modernos na educação.

Existem diferentes abordagens como aprendizagem por projetos, sala de aula invertida, design thinking, aprendizagem maker, entre outras. “O que todas têm em comum é o protagonismo estudantil, resultando numa experiência escolar mais alicerçada nas atividades práticas”.

As mudanças ocorridas na educação expõem a necessidade de os gestores estarem atentos às novas regras e tendências para que o ensino oferecido garanta um bom preparo dos estudantes para o futuro e enriqueça o trabalho dos educadores.

Essa mudança requer modificação da concepção de conceitos sobre escola, ensino, homem e sociedade, e “implica reavaliar, transformar, ressignificar conceitos e valores, pensar sobre questões contemporâneas que produzem sentido na vida dos indivíduos, e colocar-se como mediador no processo de ensino e de aprendizagem, concebendo o aluno como partícipe nesse processo”, conclui a educadora.

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