No ano de 2023, os alunos do 5º ano D da EMEF professor Max Zendron participaram de um projeto educacional focado em gêneros textuais. O principal objetivo do projeto foi proporcionar uma experiência prática para os alunos, permitindo que aplicassem os conhecimentos adquiridos em sala de aula de forma significativa.
Durante o mês de outubro, o projeto concentrou-se em atividades que exploraram os efeitos de sentido dos textos multissemióticos, com ênfase na leitura e compreensão textual. Uma das atividades mais marcantes foi a experiência com a receita culinária do prato nordestino “Baião de dois”.
“Baião de dois” é uma receita culinária que tem uma conexão com o baião, uma dança típica da região.
O numeral se refere à combinação que é a base do prato, o arroz com feijão.
É crucial ressaltar a importância de projetos como este se estenderem para além dos limites da sala de aula, alcançando os lares dos alunos. Ao envolver as famílias nas atividades educacionais, podemos fortalecer os laços entre escola, aluno e comunidade, criando uma rede de apoio e colaboração essencial para o processo de aprendizagem. Além disso, momentos como o compartilhamento da experiência do "Baião de Dois" não apenas deixam memórias duradouras nos alunos, mas também proporcionam oportunidades para a construção de laços fraternais e afetivos entre eles e suas famílias. Essas lembranças de momentos compartilhados não apenas enriquecem a experiência educacional, mas também fortalecem os vínculos familiares, contribuindo para um ambiente de aprendizagem mais acolhedor e inclusivo.
Assim fez a professora Beatriz P. Maciel de Moraes ao propiciar uma experiência memorável aos alunos, após a leitura da receita, no livro didático. Além do que o material didático trazia, a mesma explorou a receita tradicional de sua família, nascida no estado do Ceará e filha de nordestinos. Inquieta com a repercussão dos alunos em relação a conhecer mais sobre um prato típico do Nordeste, trazendo os ingredientes feijão e queijo para que pudessem, juntos, se deliciarem em uma nova experiencia. Além de trazer a teoria, encontrou uma maneira de motivar seus alunos a irem além do que o livro poderia ofertar.
A experiência de vivenciar um alimento de uma cultura diferente, conduzida pela própria professora em sala de aula, trouxe resultados significativos para os alunos. Essas experiências ficarão gravadas na memória de cada um, além de contribuir para uma compreensão mais dinâmica e significativa dos temas abordados em sala de aula.
Os pais, expressaram vários agradecimentos e compartilharam momentos em que as crianças relataram em casa sobre esse projeto. Por exemplo, uma mãe compartilhou:
“Professora Bia! Bom dia! Gostaria de agradecer a senhora pela iniciativa de fazer a sua receita de Baião de dois. A Gaby, por ser autista e ter seletividade alimentar, infelizmente não aceita experimentar outros tipos de comidas, mas com esse seu jeito abençoado de ser e expor o carinho e amor não só para as crianças, mas nos alimentos, ela resolveu experimentar e amou! Comeu diversas vezes onde fiquei muito feliz!” – Registrou a mãe Erika Regina Perante da Silva, em uma mensagem de texto.
“Só tenho que agradecer a você por fazer esse trabalho lindo com as crianças, elas conseguem entender não só na teoria, mas na prática sobre a cultura, origem, cheiros.... Fora a socialização dessas crianças!” Descreveu a mãe Gabriela Borges Pereira
Trabalhar projetos em sala de aula oferece uma série de benefícios educacionais significativos. Isso inclui o envolvimento ativo dos alunos, permitindo que eles apliquem o que aprenderam em situações práticas. Ou seja, estamos capacitando os alunos a se tornarem pensadores críticos, solucionadores de problemas e aprendizes ao longo da vida. Vamos inspirar o potencial dos nossos alunos por meio de projetos educacionais que estimulam a curiosidade, a exploração e a descoberta, capacitando-os a alcançar todo o seu potencial.
"A professora é engajada, dinâmica e atenta às necessidades da turma. Aproveitando a curiosidade despertada por uma leitura, ela promoveu novas experiências e, ao trabalhar o gênero textual receita, desenvolveu o aprendizado de forma divertida." – diz Luzinete dos Santos Silva, diretora da escola.