É esperado que um elogio eleve nossa autoestima e deixe-nos mais autoconfiantes, mas a verdade é que ela oferece efeito contrário. Para isso, basta nos aprofundarmos um pouco mais nessaa reflexão. Convido você para percorrermos este raciocínio que, na verdade, é destacado por vários investigadores, como Dweck, Baumeister e Diener.
Para que essa ideia seja mais simples, vamos usar exemplos para percebermos as diferenças entre elogio e reconhecimento e, consequentemente, como eles têm impactos distintos.
Elogio: "Parabéns! Você se comportou bem no jantar ontem.”
Reconhecimento: "Adorei nosso jantar ontem! Jantamos tranquilamente, conversamos e rimos muito. Isso foi bom porque conseguimos apreciar o momento”. Você pode acrescentar: "Espero em breve repetir novamente."
Elogio: "Parabéns, filho. Achei lindo seu desenho!"
Reconhecimento: Olhe atentamente para o desenho, coloque-se ao nível da criança e diga-lhe: "Uau! Esta é a mesma floresta e o mesmo castelo que vimos hoje de tarde."
Elogio: "Parabéns! Você ganhou o jogo.”
Reconhecimento: "Uau! Você não desistiu e ganhou o jogo.”
Parece difícil, não é mesmo? A dificuldade inicial acontece porque não estamos habituados a nos comunicar desta maneira. Estas estratégias são um convite para que possamos sair do automático, observar e estar presentes com a criança, oferecendo-lhe muito amor.
Vamos experimentar?