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5 brincadeiras para trabalhar a psicomotricidade em casa e na escola

Canguru News

Estratégias que integram corpo e mente ajudam no desenvolvimento e favorecem a inclusão

3 min de leitura

09 de setembro de 2025

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5 brincadeiras para trabalhar a psicomotricidade em casa e na escola

Habilidades como aprender a caminhar em linha reta servem de base para a aquisição de outros conhecimentos

A psicomotricidade estuda a relação entre movimento, cognição e emoção. Ao integrar a mente (psico) e o corpo (motor), as práticas psicomotoras permitem promover o desenvolvimento de habilidades físicas, cognitivas e emocionais na criança. Na infância, essas práticas auxiliam no diagnóstico e tratamento de dificuldades de aprendizagem, transtornos motores e condições como autismo e TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade).

 

Porém, a integração da psicomotricidade nas escolas ainda deixa muito a desejar, segundo Mara Duarte, neuropedagoga e gestora da Rhema Neuroeducação. “Apesar do aumento nos diagnósticos de autismo e TDAH, a formação docente nem sempre contempla essa prática, criando um descompasso com as necessidades das crianças. O corpo é o primeiro instrumento de aprendizagem, e negligenciar isso compromete etapas essenciais do desenvolvimento”, destaca.

 

Os profissionais podem utilizar os exercícios para estimular a coordenação, a percepção espacial e o equilíbrio, explica Mara. “Atividades lúdicas, como rastejar, rolar ou caminhar em linha reta, parecem simples, mas estruturam bases para conquistas mais complexas, como a escrita e a leitura, e ajudam a desenvolver atenção, memória e linguagem do indivíduo”, complementa a especialista.

 

Desafios no aprendizado

Segundo dados do Censo Escolar de 2024, cresceu em 44,4% o número de alunos da educação básica com TEA, entre 2023 e 2024, passando de cerca de 636 mil para quase 920 mil alunos.

 

Estudo do IBGE mostra que 18,9 milhões de brasileiros convivem com algum tipo de deficiência, o que inclui parte significativa dos estudantes que enfrentam barreiras adicionais no aprendizado. “Quando o professor incorpora práticas psicomotoras na rotina da sala de aula, ele amplia o alcance das metodologias e promove inclusão. A alfabetização, por exemplo, exige coordenação olho-mão, que pode ser fortalecida com atividades específicas”, aponta Mara.

 

Ela avalia que com o crescimento dos diagnósticos de neurodivergência no país, é preciso que a psicomotricidade seja incorporada de forma transversal nos contextos educacionais e clínicos. “A chave está na preparação de professores e familiares. Cada criança tem um ritmo próprio. Quando corpo, mente e emoção caminham juntos, o processo de aprendizagem se torna mais consistente e inclusivo”, relata a neuropedagoga. A seguir, ela dá sugestões de atividades psicomotoras para realizar com as crianças.

 

5 brincadeiras para trabalhar a psicomotricidade

  1. Balanço e gangorra: estimulam o sistema vestibular, localizado no ouvido interno, responsável pelo equilíbrio e pela orientação espacial, essencial para o equilíbrio.

 

  1. Rolamentos e rastejamento: fortalecem a coordenação e a musculatura necessária para a escrita.

 

  1. Caminhar em linha reta: melhora o equilíbrio dinâmico e a concentração.

 

  1. Jogo da estátua: incentiva o controle corporal e a atenção.

 

  1. Jogos de memória com movimento: associar gestos a palavras ou imagens ajuda a integrar corpo e cognição.

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