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Inteligência emocional: 6 formas de desenvolver essa habilidade na infância

Canguru News

Práticas visam ajudar crianças a lidar com as próprias emoções e desenvolver a empatia

4 min de leitura

04 de junho de 2025

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Inteligência emocional: 6 formas de desenvolver essa habilidade na infância

Estar disponível para ouvir a criança faz com que ela se sinta compreendida e segura

A parentalidade vai além de oferecer cuidados, proteção e limites - exige também cultivar a inteligência emocional, uma habilidade essencial que não se desenvolve naturalmente e, logo, tem de ser aprendida. Um estudo publicado na revista Emotion Review, em 2022, reforça a importância desse processo, ao mostrar que dar voz às emoções pode reduzir o estresse e favorecer a regulação emocional.

 

“Quando uma criança aprende a identificar o que sente e a expressar isso de maneira adequada, começa a desenvolver uma base sólida para a vida adulta. Essa consciência emocional é essencial para a construção da empatia, do autoconhecimento e da capacidade de resolver conflitos com mais equilíbrio”, explica a pedagoga Carolina Paschoal, diretora da Escola Pedro Apóstolo, que desenvolve o projeto Laboratório Inteligência de Vida (LIV), destinado a alunos do infantil ao 9o ano. O programa tem como foco o desenvolvimento de habilidades socioemocionais por meio de atividades que abordam temas como bullying, cyberbullying, uso da tecnologia e sonhos pessoais, provocando reflexões sobre situações que as crianças vivenciam no dia a dia, entre elas e com os pais.

 

“Também abordamos temas sobre desafios do cotidiano e como lidar com frustrações, e debatemos questões da atualidade trazidas pelos estudantes”, explica a professora responsável pela iniciativa, Thays Karolyne de Souza. 

 

Considerando a importância do tema para o desenvolvimento integral das crianças, a pedagoga Carolina Paschoal sugere seis hábitos que ajudam a estimular a inteligência emocional desde cedo:

 

  1. Nomear as emoções

Ensinar a criança a identificar e nomear o que está sentindo é o primeiro passo para desenvolver a inteligência emocional. Ao dar nomes aos sentimentos — como tristeza, raiva, alegria, frustração — a criança começa a compreender melhor suas reações e a se comunicar de forma mais assertiva. “Perguntas simples como “O que você está sentindo agora?” ou “Isso te deixou chateado?” ajudam nesse processo de autoconhecimento”, explica Carolina.

 

  1. Validar os sentimentos

É comum que adultos tentem amenizar o sofrimento infantil dizendo frases como “isso não é nada” ou “não precisa chorar”. No entanto, validar as emoções da criança é essencial para que ela se sinta segura e compreendida. É importante mostrar empatia e ensinar as crianças que sentir é algo legítimo e saudável.

 

  1. Dar o exemplo

Crianças aprendem principalmente observando os comportamentos dos adultos ao seu redor. Por isso, pais e educadores que demonstram equilíbrio, empatia e autocontrole no dia a dia ajudam a formar crianças emocionalmente conscientes. Mostrar como você lida com a raiva, fala sobre sentimentos ou resolve conflitos é um poderoso modelo de aprendizado.

 

  1. Estimular a empatia

A empatia é uma das competências centrais da inteligência emocional. Por isso, incentivar a criança a se colocar no lugar do outro ajuda a desenvolver respeito e sensibilidade social. “Os pais podem refletir junto com as crianças sobre algo que a esteja incomodando e fazer perguntas como “você gostaria que fizessem isso com você?” ou “como você acha que seu amigo se sentiu com isso?”, estimulando assim a reflexão”, sugere a pedagoga.

 

  1. Contar histórias que abordem emoções

Livros, filmes e contos infantis são excelentes ferramentas para introduzir temas emocionais. Ao acompanhar personagens que enfrentam desafios, lidam com perdas, superam medos ou celebram conquistas, a criança consegue elaborar suas próprias emoções de forma lúdica. Após a história, conversar sobre o que foi visto aprofunda ainda mais o aprendizado.

 

  1. Ensinar estratégias para se acalmar

Ajudar a criança a reconhecer quando está perdendo o controle e ensiná-la técnicas de autorregulação emocional é fundamental. Respirar profundamente, contar até dez ou se retirar por alguns minutos são estratégias simples, mas eficazes. Ter um “cantinho da calma” em casa ou na escola também pode funcionar como um espaço de retomada do equilíbrio.

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