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Artigo de Harvard sugere 8 formas de construir um senso de importância na criança

Canguru News

Publicação indica ações que favorecem autoestima e podem proteger a saúde mental

3 min de leitura

04 de novembro de 2025

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Artigo de Harvard sugere 8 formas de construir um senso de importância na criança

É fundamental mostrar às crianças que elas importam

Um dos principais fatores para o bem-estar ao longo da vida é o nosso senso de importância, a sensação de que somos valorizados e temos algo a acrescentar ao mundo. Embora esse aspecto possa ser desenvolvido em qualquer idade, quando priorizado desde cedo, pode ter um impacto positivo enorme na saúde e no bem-estar das crianças durante toda a vida. A afirmação é de um artigo recém-publicado pelo Centro de Desenvolvimento Infantil da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.

 

“Quando as crianças pequenas sentem que são importantes, isso lhes proporciona segurança emocional, uma base sólida que sustenta sua saúde mental na infância e além. Essa base emocional ajuda a impulsionar

o desenvolvimento saudável, promove uma autoestima positiva e dá às crianças a confiança para experimentar coisas novas e correr riscos saudáveis. Também pode servir como um poderoso fator de proteção contra as crescentes taxas de estresse, ansiedade, depressão e solidão”, alerta Lindsey Burghardt, diretora científica do Centro para o Desenvolvimento Infantil da Universidade de Harvard, que escreveu o documento científico em coautoria com Jennifer B. Wallace, autora de best-sellers e fundadora do Mattering Institute.


Segundo o estudo, a ciência do “mattering” — ou seja, a sensação de que se é importante e valorizado — pode orientar estratégias práticas e aplicáveis para construir um ecossistema sólido de pertencimento para as crianças pequenas, que inclui cuidadores, educadores, formuladores de políticas públicas e membros da comunidade.

A seguir, conheça estratégias para incorporar o senso de importância e pertencimento no ambiente de desenvolvimento de uma criança. As sugestões constam do artigo Mattering in Early Childhood: Building a Strong Foundation for Life.

  1. Pratique o “servir e responder” diariamente. Responder de forma calorosa e rápida aos sinais de uma criança — seja um sorriso, um choro ou uma pergunta — mostra que ela é digna do tempo e da atenção do cuidador.

  2. Modele a reparação. Quando um adulto faz um esforço intencional para se reconectar após um conflito, transmite à criança que o relacionamento vale a pena ser restaurado — e que ela também vale esse esforço, reforçando que é valorizada mesmo em momentos difíceis.

  3. Conheça a criança. Observe o que a entusiasma, faça perguntas e ouça com atenção. Isso mostra que ela é vista e valorizada por quem realmente é.

  4. Fique atento para não dar sinais equivocados de que a criança não importa. Esteja alerta a mensagens que a façam se sentir invisível ou indesejada — especialmente quando faz parte de grupos marginalizados. Toda criança deve ouvir e ver que ela importa.

  5. Incentive-as a contribuir. Ajude as crianças a desenvolver uma mentalidade de importância por meio de pequenas ações adequadas à idade, como distribuir colheres ou guardar os brinquedos.

  6. Chame-as de “ajudantes”. A linguagem que usamos ajuda as crianças a perceberem suas contribuições como parte de algo significativo.

  7. Apoie crianças excluídas ou isoladas. Conecte crianças isoladas a serviços de orientação, mentores ou atividades em grupo para ajudá-las a reconstruir a confiança, desenvolver um senso de pertencimento e sentir-se valorizadas.

  8. Valorize os cuidadores. Pais, professores, assistentes sociais e outros cuidadores precisam sentir-se reconhecidos e apoiados para poder oferecer o melhor às crianças sob seus cuidados.

As pesquisadoras também dão orientações às organizações sem fins lucrativos, para que mostrem respeito e empatia pelas famílias, em programas voltados às mesmas. Já para líderes empresariais, propõem envolver os funcionários nas decisões que afetam seu trabalho. Por fim, aos formuladores de políticas públicas, sugerem ações como visitas domiciliares e licenças remuneradas, para que as famílias sintam-se valorizadas e tenham condições de prosperar.

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