Background image

Conscientização das famílias sobre importância da participação ativa na vida escolar dos alunos.

Acompanhamento e monitoramento das atividades escolares dos alunos.

Apoio às famílias na organização e realização das atividades escolares dos alunos.

Orientações para a realização das atividades escolares dos alunos.

Voltar para Início

Cuidados com a Saúde

Cinco alimentos que podem prejudicar o aprendizado das crianças

Canguru News

Pesquisas associam o consumo de ultraprocessados ao declínio da função cognitiva. Uma alimentação rica em ultraprocessados está cada vez mais ligada ao baixo rendimento escolar e à piora de funções como memória, concentração e raciocínio lógico — habilidades fundamentais para aprender.

3 min de leitura

07 de maio de 2025

Compartilhe:

Cinco alimentos que podem prejudicar o aprendizado das crianças

Alimentos ultraprocessados apresentam excesso de aditivos químicos e poucos nutrientes essenciais

Um estudo conduzido pela Universidade de São Paulo (USP), em parceria com a Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), revelou que dietas com mais de 20% das calorias vindas de alimentos ultraprocessados aceleram o declínio cognitivo, condição do cérebro que leva à perda da capacidade de realizar atividades do dia a dia. Na prática, isso pode significar mais dificuldade para acompanhar as aulas, organizar ideias ou resolver problemas.

 

“A alimentação das crianças precisa ser pensada com critério. Além de balanceado, o cardápio precisa ser atrativo e ter propósito. Cada ingrediente tem uma função — e tudo isso impacta diretamente no comportamento e na energia que o aluno tem para aprender”, explica Giovanna Mendes, nutricionista e responsável pelo planejamento alimentar da Escola Vereda.

 

A seguir, ela lista os principais tipos de alimentos que mais preocupam nutricionistas quando o assunto é desenvolvimento cognitivo:

 

1 – Ultraprocessados

O consumo frequente de bolachas recheadas, salgadinhos e refeições prontas, por exemplo, pode impactar negativamente o desenvolvimento neurológico das crianças. “Esses produtos geralmente têm excesso de aditivos químicos e poucos nutrientes essenciais”, ressalta a nutricionista.

 

2 – Alimentos ricos em açúcar

Doces, balas e cereais matinais adoçados fazem parte da rotina de muitas crianças, mas exigem moderação. “O açúcar em excesso pode provocar picos de glicemia, o que afeta o humor, a disposição e até a capacidade de concentração dos estudantes”, afirma Giovanna.

 

3 – Gorduras saturadas e trans

Fast food, salgadinhos industrializados e alguns tipos de biscoitos são ricos em gorduras que fazem mal ao cérebro. A especialista destaca que essas gorduras comprometem o sistema vascular e podem dificultar a oxigenação adequada do cérebro, interferindo diretamente no desempenho cognitivo.

 

4 – Refrigerantes e bebidas açucaradas

Além do açúcar, essas bebidas contêm corantes artificiais, conservantes e, muitas vezes, cafeína — combinação nada amigável para o cérebro em desenvolvimento. “Esses ingredientes podem provocar agitação, dificultar o foco e até atrapalhar o sono das crianças”, alerta Giovanna.

 

5 – Frituras frequentes

Batatas fritas, nuggets e outros salgadinhos empanados fazem parte do cardápio de muitas famílias, mas o ideal é que sejam consumidos com moderação. A nutricionista recorda que, além de calóricas e pobres em nutrientes, essas frituras favorecem processos inflamatórios no organismo, que também impactam o funcionamento cerebral.

 

Educação de verdade olha para o todo. Não basta ensinar fórmulas e gramática — é preciso cuidar da saúde física e emocional dos estudantes. E esse cuidado deve ser diário, incluindo o que vai para o prato”, afirma Luiz Felipe Araújo, diretor geral da Escola Veredas.

 

Mais Notícias

6 filmes para falar sobre mudanças climáticas com crianças

6 filmes para falar sobre mudanças climáticas com crianças

Segurança online: 4 equívocos que fazem os filhos correrem riscos

Segurança online: 4 equívocos que fazem os filhos correrem riscos

Estudo mostra que brincar não tem idade e gera bem-estar

Estudo mostra que brincar não tem idade e gera bem-estar