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Saiba quais são os sinais que podem indicar um transtorno mental na infância
Canguru News
Psicopedagoga cita sintomas que podem surgir em casa ou na escola e fala sobre o tratamento

Tristeza, irritabilidade e isolamento social são sintomas que podem indicar algum transtorno
Durante a infância, as crianças interagem com o mundo ao seu redor e vivenciam experiências no convívio familiar e social, desenvolvendo habilidades que lhes dão segurança e os ajudam a enfrentar desafios. Porém, nesse período também podem surgir transtornos psicológicos devido à dificuldade de lidar com emoções desconhecidas.
Para os pais, responsáveis ou educadores, nem sempre é fácil identificar se a criança está com algum transtorno mental.
A psicopedagoga Luciana Brites, especialista em distúrbios do desenvolvimento e CEO do Instituto NeuroSaber destaca a importância de ficar atento a sinais, como alterações de humor, aumento da irritabilidade, dificuldade de concentração, tristeza profunda, isolamento social, mudanças no apetite ou desinteresse por atividades que antes a criança gostava de fazer.
“Observe se esses sintomas são persistentes e afetam o comportamento da criança em diversas situações. Eles podem ser indicativos de um transtorno de ansiedade ou mesmo o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), entre outros”, afirma a psicopedagoga.
Ela diz que, na escola, a criança pode apresentar dificuldade com os exercícios em sala de aula, e se afastar dos amigos ou passar a ter comportamentos agressivos, maior irritabilidade e apatia, entre outros sinais.
O diagnóstico de confirmação, no caso de algum transtorno, deve ser feito por um psicólogo ou psiquiatra. “O profissional de saúde vai ajudar a criança a expressar seus sentimentos, pensamentos e comportamentos. Procure atendimento ao perceber dificuldades da criança ao lidar com suas emoções”, reforça Luciana.
“O tratamento inclui psicoterapia. A medicação vai depender do transtorno apresentado e, muitas vezes, nem se faz necessário. Busque ajuda profissional para obter o tratamento adequado. Além disso, crie um ambiente saudável e seguro, em que a criança possa expressar seus sentimentos”, conclui a especialista.